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Ricardo Barreiros reconsidera reforma aos 38 anos "para ajudar" clube que o formou

Depois de ter ponderado a retirada, Ricardo Barreiros vai regressar à pista para "ajudar" o Paço de Arcos, emblema que o formou, a manter-se no campeonato nacional de hóquei em patins, após "fechar um ciclo" na Oliveirense.

Em entrevista à Lusa, o veterano hoquista de 38 anos admitiu ter considerado arrumar o stick, mas que a pausa provocada pela covid-19 provocou uma "mágoa de abandonar a modalidade", que pratica há 33 anos, de forma repentina.

"Para confessar não me lembro de contra quem fiz o meu último jogo", contou Barreiros que, apesar de não valorizar "muito as despedidas", quer "desfrutar de uma época" nesse sentido, em que possa "perceber as coisas de outra forma e com uma abordagem diferente", algo que o levou a repensar a retirada quando surgiu a oportunidade "de voltar à casa de partida".

Até ao final da última época, os convites foram aparecendo "para continuar a jogar de uma forma profissional", inclusivamente no estrangeiro, mas "o foco estava direcionado para casa" e a abordagem do Paço de Arcos, que surgiu durante a pandemia, "apelou ao sentimento" devido ao "momento complicado" que o emblema está a passar.

"Era impossível fazer de conta que não me preocupava com o clube. Quero ajudar, as pessoas contam comigo e eu, que já pensava em dedicar-me exclusivamente a acompanhar os meus filhos, vou assumir o papel e a responsabilidade de ajudar um clube que me deu muito. A única forma de continuar a calçar os patins era com apelo ao sentimento, porque o meu foco já não era este, mas faço-o com todo o gosto e com toda a vontade de ajudar", frisou.

Ainda sobre a questão do profissionalismo, o hoquista sublinhou que a única diferença "é em termos de valores monetários", já que acredita que "um atleta é ou não profissional pela forma como está e não pelas condições que tem", portanto a ida para o Paço de Arcos não é no sentido de "exercer uma atividade de fim de dia".

"O compromisso que assumi é de ajudar e a forma que eu tenho de o fazer é, como atleta, ter o máximo rendimento possível. Agora, a questão é que o foco da minha vida não é exclusivamente dedicado ao desporto. Não vou depender do hóquei para fazer a minha vida pessoal. A forma como vou estar em Paço de Arcos é exatamente igual à forma como estive em todos os clubes que já passei. Isso já depende de mim, é a minha forma de estar", sublinhou.

No fundo, foi a "questão familiar" que o levou de novo para a grande Lisboa, depois de 11 anos longe, a fim de desfrutar dos três filhos e "abraçar" um negócio com os seus.

Sobre a saída da Oliveirense, referiu que o fecho de ciclo estava acordado entre as partes ao fim de cinco anos -- quatro dos quais envergando a braçadeira de capitão, destacando o emblema que "vai ficar para sempre" na sua memória e pelo qual conquistou duas Taças de Portugal e uma Taça Continental, tendo ficado também perto de vencer o Nacional e a Liga Europeia, por duas vezes.

"É fácil falar em títulos que ficaram por ganhar, mas o mais importante é o que ganhámos e as experiências que tivemos e proporcionamos às pessoas e adeptos do clube. Lembro-me das finais da Liga Europeia, que foram momentos espetaculares e infelizmente não conseguimos ganhar. O clube tem condições para continuar a pisar esses palcos. Algum dia vai ganhar, tem todas as condições para continuar", declarou.

A recuperação desta época não é caso único na história do FC Porto. Steven Defour viveu essa sensação por duas vezes e fala de um clube "mentalmente mais forte" do que o Benfica, sobretudo nos momentos chave.
Depois do que "se passou neste defeso", Ricardo Barreiros não dá "nada como certo" e, portanto, não garante que esta seja a sua última temporada, estando "mais preocupado em desfrutar do presente e ver como as coisas correm".

"Tive experiência de contacto com pessoas que não via há muitos anos e há gestos e palavras que nos fazem repensar. Por isso é que não quero fechar a porta à continuidade. Quero desfrutar desta época e logo se vê. Quero desfrutar como espetador e interveniente. Nesta idade, o mais certo é não ganhar nada, mas também não tenho nada a perder, portanto é divertir-me e atingir os objetivos", apontou.

Ainda sobre o futuro, Barreiros quer continuar ligado à modalidade, "seja no dirigismo ou na parte técnica".

"Gostava de partilhar o que foi a minha experiência com os mais novos", concluiu.

Fonte- Jornal “O Jogo” * Foto- Tony Dias/Global Imagens

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