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AE Física D 3 vs 2 CH Carvalhos

No passado sábado, o pavilhão da Física (com uma nova iluminação que se saúda) foi palco de um jogo dos 16 avos de final da Taça de Portugal, que colocou frente a frente, a equipa da casa (líder da zona sul da 2ª Divisão) e o Carvalhos (4º classificado da zona norte da 2ª Divisão).
Num jogo que se previa muito equilibrado, as espectativas não foram defraudadas, na medida em que o equilíbrio acabou por ser mesmo a nota dominante da partida, se bem que com abordagens diferentes por parte da cada equipa.
A Física, que já contou com o regresso do seu habitual guarda-redes titular (em boa hora para os Torrienses, pois Ricardo “Gordini” Miranda, acabaria por ser decisivo na vitória da sua equipa, realizando uma grande exibição), viu-se no entanto privada do concurso do seu habitual cap. (Vicente Alves), a cumprir o 1º dos 3 jogos de castigo de que foi alvo, na sequência do jogo realizado na semana anterior em Ponta Delgada, pelo que a exemplo do que tem sido habitual, André Gil teve de recorrer a 5 jogadores da equipa de Sub 20, para completar a sua convocatória.
Já do lado da equipa nortenha dos Carvalhos, a experiencia era claramente a nota dominante, num plantel recheado de jogadores que dispensam apresentações, junto dos amantes da modalidade.
A partida iniciou-se numa toada cautelosa de ambas as partes, mas percebendo-se desde cedo que os da casa iriam dar mais iniciativa aos forasteiros, tentando jogar no erro adversário. Seria aliás na sequencia da exploração de um erro adversário, que a Física chegaria à vantagem por André Gaspar após assistência de João Lima, quando haviam decorrido apenas minuto e meio de jogo.
Esta madrugadora vantagem deu ainda mais “força” às estratégias de ambos os técnicos, com o Carvalhos a ter mais bola, e quando sem ela, a ser mais intenso na sua procura, perante um adversário mais expectante.
Perto dos 5 minutos de jogo, é assinalada grande penalidade contra a Física, por pretensa falta de Fábinho. Chamado à tentativa de conversão o cap. Rui Vidal não consegue desfeitear “Gordini”, que já ia dando sinais de estar em tarde de grande inspiração.
Cerca de 2 minutos volvidos é a vez de ser o Carvalhos penalizado com um penalty, também ele por pretensa falta de João Marques, mas também nesta caso foi o g. redes a levar a melhor, com João Lima a não conseguir bater Diogo Sampaio.
A meio deste 1º período surge o “time-out” da Física, com os técnicos a introduzirem as primeiras alterações, entrando Pedro Lourenço na Física enquanto no Carvalhos, entravam Rui Silva e Ricardo “Piolho” Ramos.
Estas alterações vieram vincar ainda mais a índole da partida, com o Carvalhos a aumentar a sua agressividade (defensiva e ofensiva), contribuindo para isso as acções do pujante e imprevisível “Piolho”, que vieram ajudar a desgastar a equipa anfitriã, que ancorada na enorme exibição do seu guarda redes, bem secundada pela estabilidade defensiva conferida por João Lima, ia resistindo ao cada vez maior assédio adversário. Ainda assim ficaram também na retina 2 soberanas ocasiões desperdiçadas pela Física nesta recta final de 1º tempo, 1º por Garrancho e mais tarde por Gaspar, com Diogo Sampaio a brilhar nessas ocasiões, chagando-se assim ao intervalo com a vantagem mínima de 1-0 para os anfitriões.
Para o início de 2ª parte o Carvalhos regressa com os 5 que haviam iniciado a partida (Diogo Sampaio, Vitor “Viti” Oliveira, Rui Vidal, João Marques e José Almeida) enquanto que do lado da Física, Gaspar e Fábinho eram rendidos por Grilo e Pedro Lourenço (num cinco completado por “Gordini”, João Lima e Garrancho).
As poucas alterações introduzidas, traduziram-se na manutenção da toada de jogo, com o Carvalhos em busca do tento da igualdade, que haveria de surgir à passagem do 3º minuto deste período, por “Vití” que na conversão de uma grande penalidade (em mais uma decisão muito contestada da dupla de arbitragem) faria o 1-1.
Este golo, não alterou em nada o cariz da partida, pois continuava a pertencer ao Carvalhos a iniciativa do jogo, acabando por ser contra a corrente do jogo, que a Física voltaria ao comando do marcador, com o jovem Joaquim Grilo a desviar um remate de ½ distancia da autoria de João Lima, fazendo o 2-1.
O Carvalhos pareceu acusar o golo e Gaspar poucos instantes depois remata ao poste, seguindo-se de imediato o tempo técnico pedido por André Gil.
Poucos instantes após o reatamento do jogo é assinalada a 10ª falta ao Carvalhos, mas Gaspar permite defesa a Diogo Sampaio.
Entrados nos derradeiros 10 minutos, o jogo volta a ficar mais repartido, ficando na retina uma “bomba” de “Piolho” ao ferro da baliza da Física, o mesmo “Piolho” instantes depois é admoestado com cartão azul, a punir uma entrada a destempo.
Mas a Física desperdiçaria mais esta soberana ocasião (livre directo), desta feita por intermédio de Pedro Lourenço, não aproveitando também o PWP de que dispôs, para ampliar a sua magra vantagem.
Os minutos iam passando e a cerca de 4 do final é a vez Rafael solicitar o seu “time-out”, pedindo à sua equipa para pressionar a toda a pista. Essa estratégia potenciou também o aparecimento de mais faltas de equipa, tendo o Carvalhos chegado á 15ª quando faltavam 2:30 para o final.
Desta feita é Garrancho quem é chamado, não tremendo e fazendo o 3-1.
Os homens dos Carvalhos não baixaram os braços, e tudo tentaram no pouco tempo que restava para forçar um prolongamento, mas o seu esforço revelar-se-ia inglório, pois o melhor que conseguiram foi reduzir para 3-2, de novo por “Viti”, desta feita na conversão de um livre directo a penalizar a 10ª falta de equipa dos da casa e numa altura em que os forasteiros actuavam apenas com 3 jogadores de campo, em virtude de José Almeida ter sido admoestado com Azul, por protestos na sequencia numa jogada onde a bola acabou dentro da baliza da Física, mas já com o jogo parado.
Os instantes finais da partida foram intensos, com a Física a gerir a posse de bola, uma vez que se manteve em superioridade numérica até ao final, assegurando dessa forma a passagem aos Oitavos de Final da competição, perante um Carvalhos que vendeu cara a derrota, tendo no final da partida os jogadores que viajaram do “Grande Porto”, demonstrado com veemência o seu desagrado pela actuação da dupla de arbitragem.

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