- Terça-feira, 10 Novembro 2015
Miguel Freitas esteve à conversa com a Plurisports e falou dos seus objetivos e das suas vivencias no hóquei. O jogador é guarda-redes do Famalicense Atlético Clube no escalão sénior.
Plurisports (PLS):Como está a correr até agora a temporada?
Miguel Freitas (MF): Sinto que estou a melhorar de dia para dia, a adaptar-me cada vez mais ao ritmo competitivo que o escalão sénior exige. A nível coletivo podia estar a correr visto que tínhamos tudo para vencer todos os jogos disputados até agora e infelizmente só o conseguimos por duas vezes.
PLS: Quais os objetivos para esta época 2015/16?
MF: O meu principal objetivo para esta época é jogar o máximo de tempo possível e ajudar a equipa a alcançar os objetivos propostos sempre que for chamado para tal. A nível coletivo o objetivo é fazer melhor que a época transata.
PLS: Que ainda esperas conquistar ao longo da tua carreira?
MF: Espero conquistar vários títulos nacionais e se possível títulos internacionais.
PLS: Como foi o teu percurso até agora?
MF: O meu curto percurso foi bastante agradável. Embora não conseguindo alcançar o objetivo de ser Campeão Regional nas camadas jovens pelo FAC, estive presente em diversas ocasiões no Campeonato Nacional ao longo dos vários escalões de formação tendo assim a oportunidade de jogar com as melhores equipas e evoluir sempre mais. Também tive oportunidade de fazer parte da Seleção Regional do Minho integrando “o dez” final que participou no Inter-Regiões.
PLS: Quais as melhores recordações?
MF: As minhas melhores recordações pelo Famalicense Atlético Clube focam-se nas vitórias muito sofridas que alcançamos frente a adversários teoricamente mais fortes ao longo do meu percurso pelas camadas jovens e pelas diversas passagens ao Campeonato Nacional. A nível da seleção regional, a maior recordação que guardo é ter tido a oportunidade de jogar em todos os jogos do Inter-Regiões e ajudar a equipa a alcançar a tão esperada final.
PLS: Há quanto tempo jogas hóquei?
MF: Jogo Hóquei há sensivelmente 13 anos.
PLS: Como e Onde começaste a jogar?
MF:Tudo se iniciou quando surgiu aquela vontade de fazer desporto quando era pequeno e já com diagnóstico de Asma os médicos limitaram-me os desportos que podia fazer. Assim, sendo possível jogar hóquei, acompanhei um primo meu uma vez a um treino para experimentar e fiquei maravilhado especialmente com a posição de GR. Passou de uma experimentação a uma paixão. Comecei a jogar no Famalicense Atlético Clube onde fiz toda a minha formação podendo este ano ingressar na equipa sénior.
PLS: Qual a competição que mais gostaste de participar?
MF:A competição que mais gostei de jogar foi o Inter-Regiões. Poder defrontar os melhores jogadores do país teve um sabor especial para mim.
PLS: Há algum jogo que guardes na tua memória? O que podes dizer sobre isso?
MF:Tenho vários jogos que guardo especialmente. Um deles foi o jogo da final do Inter-Regiões. Embora tenhamos perdido, para mim, poder jogar o jogo completo foi uma sensação incrível porque nunca tive antes a oportunidade de jogar num ambiente de festa tão característico como o do Inter-Regiões. Pelo Famalicense guardo vários jogos onde o trabalho coletivo e individual resultaram em vitórias contra adversários teoricamente superiores.
PLS: O que mais te fascina no hóquei?
MF:O que mais me fascina no hóquei é a adrenalina que este desporto exige, a velocidade, a forma como os guarda-redes defendem e muitas defesas “monstruosas” que estes por vezes executam e também pelas formas incríveis que por vezes são marcados golos com elevada técnica, só ao alcance dos melhores executantes.
PLS: Quais são as tuas expectativas para o futuro?
MF:Para já são poder sempre que for possível ajudar o Famalicense a ter uma boa época e trabalhar para continuar a evoluir. Num futuro a longo prazo gostava de jogar na primeira divisão.
PLS: O que te falta ainda conseguir? Quais os teus sonhos?
MF:Ainda me falta conquistar muitos títulos. O meu principal sonho é jogar numa equipa de topo da primeira divisão nacional ou internacional e com isso integrar os trabalhos da seleção nacional.
Ana Filipa Ribeiro